Abraços,
Clécia
É possível fazer uma festa junina legal e ainda comprometida com a aprendizagem das crianças e dos adolescentes
06/05/2011 17:39
Texto Camilo Gomide
Foto: André Penner
Descobrir a origem da festa junina pode ser o primeiro passo para a contextualização da festa
Pé de moleque, canjica, curau, pamonha, bolo de milho, quentão, bandeirinhas, fogueira, chapéu de palha, sanfona e arraiá. Sim, estamos falando de festa junina. Todo mês de junho é assim: tiramos do armário as camisas xadrez e os vestidos de chita, pintamos sardinhas nas meninas e bigodinhos nos meninos e vamos satisfeitos para a festa na escola, pensando em todos os quitutes deliciosos que nos aguardam.
Esquecemos o principal: o significado da festa. Você conhece as origens das festas juninas? Sabe por que comemos tantas iguarias de milho e de onde vêm as danças? E o colégio do seu filho, aproveita as festas juninas para preencher buracos na grade horária e engordar o caixa ou utiliza os festejos para ensinar alguma coisa para as crianças?
Embora seja uma tradição consagrada e rica da cultura popular, muitas escolas organizam festas de São João, Santo Antonio e São Pedro que pouco, ou nada, contribuem para a aprendizagem dos alunos. O Educar Para Crescer consultou alguns pedagogos e um antropólogo e elencou algumas dicas para garantir que a sua festa junina seja uma verdadeira aula.
1. Procurar o sentido original da festa
2. Descaricaturizar o homem do campo
3. Resgatar as manifestações culturais
4. Envolver os estudantes no assunto
5. Trazer os alunos para a preparação da festa
6. Associar o conteúdo escolar à festa junina
7. Valorizar o brincar
8. Estimular a participação da família
9. Não fazer a festa no horário das aulas
10. Não usar a festa para arrecadar dinheiro
Mais detalhes, vá direto a fonte: Educar para Crescer
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